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Gigantes tecnológicas querem o melhor da Inteligência Artificial. Sem robots “maus”

Google, Facebook, Microsoft, IBM e Amazon estão empenhadas em “levar” a inteligência artificial para “o lado do bem” e mostram-no num novo projeto.

 

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As cinco gigantes tecnológicas juntaram-se numa iniciativa, a Partnership on AI, que tem por objetivo analisar e estabelecer um conjunto de melhores práticas na área da inteligência artificial e ao mesmo tempo discutir os efeitos da tecnologia na sociedade, tendo em atenção aspetos éticos, transparência e privacidade .

“Acreditamos que as tecnologias de inteligência artificial têm em si um grande potencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas e podem ser aproveitadas para ajudar a dar resposta a importantes desafios globais da humanidade, como as alterações climáticas, comida, desigualdade, saúde e educação”, pode ler-se no site da iniciativa.

Na sua base, a Partnership on AI quer garantir a inteligência artificial seja benéfica “para as pessoas e a sociedade” e entre os vários desafios a enfrentar nos próximos anos, o grupo quer discutir temas como a segurança dos indivíduos, a proteção dos interesses dos que serão afetados pelos avanços da tecnologia e o impedimento da utilização da inteligência artificial para violar convenções internacionais ou direitos humanos.

Trocando a questão por miúdos, podemos sempre dizer que Google, Facebook, Microsoft, IBM e Amazon parecem querer garantir que cenários de (até agora) ficção, como a Skynet no Exterminador Implacável, não se transformem em realidade.

Esta não é a primeira vez que empresas ligadas à tecnologia se unem para impedir que as máquinas dominem os humanos. No final do ano passado, os fundadores da Tesla, PayPal, LinkedIn e YCombinator anunciaram a criação da OpenAI, com objetivos idênticos aos da parceria apresentada agora.

A Google, por outro lado, já tinha demonstrado andar preocupada com os “robots maus”. Em junho soube-se que a gigante tecnológica estará a preparar um dispositivo de segurança para o seu sistema DeepMind, uma espécie de “botão de pânico”, caso seja necessário assumir o controlo de um robot ou AI que possa estar prestes a transformar-se numa ameaça.

 

Fonte: SapoTEK

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